O deslumbramento que uma Universidade causa em um jovem não é muito diferente daquilo que eu ainda sinto. É muito bom viver o clima de uma Universidade! É muito bom estar rodeado de conhecimentos tão diversos e afins. – e tudo isso ao mesmo tempo.
Não demorou para ele me dizer que não sabe o que fazer diante de tantas escolhas disponíveis ao seu redor...
Seu pai, pelo que parece, o está ajudando muito. Mas mesmo assim e ainda assim, o processo é muito difícil.
É difícil, uma vez que quem escolhe a profissão é um adolescente. E esta é a idade de definir-se religiosa e eticamente, além de conceituar-se ideologicamente e, se der tempo, em relação às suas identidades sexual e ocupacional.
Poderíamos perguntar: “Por que o adolescente não consegue escolher?” Mas pressuponho que seja melhor perguntar “Como, vivendo todas estas mudanças e decisões, o adolescente ainda consegue pensar em escolher uma profissão?”
Foi muito interessante quando ele falou-nos – sim, estávamos em quatro pessoas na mesa, eu e mais três alunos – que não sabia o que fazer. Neste momento olhei para os outros e todos mostraram um ar de indecisão, com direito suspiros – não o doce, é claro.
Não sei como terminar este texto, se o que se espera dele é uma ajuda mágica neste processo. Mas, posso finalizá-lo com alguns dizeres que tirei do excelente livro “Orientação Vocacional”, de Rodolfo Bohoslavsky. Segundo o autor, quem está escolhendo algo fica às voltas com os seguintes questionamentos:
“Quem se quer ser e quem não se quer ser”
“Quem se crê que deva ser e quem se crê que não deva ser”
“Quem se pode ser e quem não se pode ser”
“Quem se permite ser e quem não se permite ser”
7 comentários:
Nhaaaaaaa!!!
Fofo, muito fofo.
Gostei muito do blog!!!!
Tive aula com o professor no Etapa São Joaquim em... acho que 2004 (fiz dois anos de cursinho) hehheheheh
Sobre escolher uma profissão, acho que ninguém tem certeza absoluta sobre as decisões que toma (estou no último, ou penúltimo, ano da faculdade e ainda sim não tenho 100% de certeza do que quero fazer).
Acho que o que dá medo não é errar, mas voltar atrás nas escolhas que fazemos...
Isso que escrevi não é para desanimar ninguém, só é meu point of view ok?
Por um momento eu realmente achei que estávam distribuindo suspiros de açúcar, afinal a sobremesa era iminente.
continue com o blog victor! :(
Acredito que para escolher uma profissão você deve conviver com cada profissional e ter a oportunidade de ver qual é o seu dia-dia. Perguntar-se o tempo todo se é aquilo que você quer para sí mesmo... Além de conhecer profundamente tudo que aquela carreira te oferece
Você também deve esquecer aqueles preconceitos do tipo "Odeio matemática", toda carreira sempre terá desafios, uns mais dificeis de serem superados e outros mais fáceis
Eu fiz Etapa em 2007, não gostava de matemática, por isso prestei Direito, pq além de ser oq o meu pai fez, parecia ser legal e não ter matemática. Não passei, fui fazer cursinho no Universitário, como ja não fazia mais médio (era muito cansativo fazer Etapa e Médio) pude me dedicar mais... Passei na faculdade de Direito do Mackenzie e aprovação me trouxe medo, pois eu começei a pensar de verdade o que seria minha vida com aquela aprovação, começei a olhar como devia ter olhado quando escolhi e poucos dias antes da inscrição descobri que Direito não tem matemática, mas também não tem nada haver com a minha cara. 6 meses depois, passei na Fei, vou fazer engenharia lá, meu negócio é fazer carros :D
Também é muito válido perguntar aos seus pais as coisas que você gostava de fazer quando era criança, eu adorava coisas que tinham botões, video game, computador, televisão, controle remoto, máquinas de todas as naturezas... Lí isso em certo blog, e quando ouvi minha mãe falando isso, eu ja nem lembrava direito, começei a ter uma luz sobre qual carreira devia seguir...
É uma pena que as escolas não ajudem os alunos a gastar dinheiro corretamente, escolher uma profissão... depois ainda dizem que ela prepara as pessoas para vida (e não para o vestibular)...aham.. não prepara para nenhum dos dois...
No meu caso, ouço que devia escolher a profissão desde a 8ª série, só dei atenção no 3º colegial, e também não posso deixar de admitir que havia escolhido Direito para agradar o meu pai...
Minha família? Adorou... hahahah, o primeiro engenheiro da família
Abraços a todos,
Davi's
Indo para o terceiro ano, ainda não sei bem o que gostaria do meu curso. E, dizem, jornalismo é um curso legal. Ou talvez devesse ser. Mas seguimos na escolha. É complicado.
Me lembrei do meu 1 passeio pela cidade universitária como um todo. Achei linda e, àquela altura, eu já fazia parte dela e isso me encantou! Qdo crainça, passeava pelas arvores e achava lindo, mágico. E os livros na FFLCH eram um mundo fantastico entre um paraiso de arvores.
Hoje, ainda acho bonito e magoa ver o mato crescer no verão sem ser cortado. Mas a mágia se foi. Agora, faço parte do encanto.
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