Ele não gostava de seu nome. Também, fora registrado errado. Seu pai, na semana de seu nascimento, havia ficado muito resfriado e, com voz fanhosa disse ao escrivão:
- Meu filho vai se chamar “Robelto Esquilo”.
- Como, senhor? É Roberto, não é? – perguntou o escrivão.
- Robelto! – repetiu o pai.
- Bom, se é Robelto, então fica Robelto mesmo. - disse o escrivão.
E assim ficou: Robelto.
Não adiantava falar para os outros sobre sua preferência em ser chamado de Roberto. Os próprios familiares haviam se acostumado com a sonoridade de “Robelto”. E com o passar do tempo, os mais íntimos até começaram a lhe chamar de “Belto”.
A raiva contida, devida ao estranho nome que tinha, começou a se desfazer quando descobriu que seria possível mudar de nome.
Procurou um advogado e entrou com o pedido. Foi aceito e o nome corrigido.
Havia completado dezoito anos e ganhava o melhor presente de sua vida: a partir de agora passaria a se chamar Roberto Esquilo.
Não se continha em contar a novidade. Ansioso, não via a hora de encontrar alguém para declarar-se Roberto.
Até que um dia, ao dizer seu novo nome em uma roda de amigos...
- Vocês sabiam que eu mudei de nome?
- Sério, como você se chama agora? – perguntou uma garota da roda.
- Mudei meu nome para Roberto!
- Ah! Roberto, que legal! – disseram algumas pessoas.
- Mas, espere aí, seu nome não era Robelto e todos te chamavam de “Belto”? – perguntou um rapaz.
- Sim! – afirmou Roberto, o antigo Robelto.
- Ah! Entendi! Você é Roberto, o “ex-Belto”! – esbelto! – Por isso que está tão magro! Que tal ser modelo?
Todos riram.
A piada de que Roberto era “esbelto” se espalhou e ele foi até convidado para fazer propaganda de remédio para emagrecimento.
3 comentários:
Divertidíssimo! A sacada foi ótima!
mto booom!
Prof,eu passei na unifeeesp!!!! =)
To mto feliz, obrigada por ter participado dessa fase.
Beijo.
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