Final de tarde.
Saí do colégio apressado e querendo voltar logo para casa.
Somente uma imposição antes de iniciar a viagem: eu precisava me reabastecer.
Passei em frente a uma pequena padaria e entrei, uma vez que a vontade de ficar vivo incitava-me a enfiar algum alimento em minha boca para que ele sofresse então os efeitos da digestão e pudesse me restabelecer a visão, que neste momento já estava turva e falhando (que exagero!!!).
Peguei um refrigerante e vi um pão de queijo enorme, pronto para ser deglutido. Resolvi perguntar se o mesmo era gostoso – só não sabia que eu me dirigia à dona do local, que havia nascido em Minas e ainda por cima era de família típica de produtoras de pão de queijo – conforme vim saber depois.
Ela não se ofendeu com a pergunta, mas também não respondeu.
Pegou o enorme pão de queijo e colocou dentro do saquinho, sem perguntar se eu o levaria e estendeu-me o embrulho dizendo em um tom bem sério:
- Várias gerações de minha família foram alimentados com este pão de queijo. Você vai levá-lo de graça e, se gostar, volte aqui e me pague.
- Eu não podia falar nada, pois qualquer coisa que dissesse seria um atrevimento contra gerações de mineiros. Simplesmente agradeci e fui embora.
2 comentários:
Ahahahahaha...
Meu eu nao sei se tem gente que entra aqui e não ri...
porque é meio muito impossivel...
como eu queria ouvir essas e muitas outras historias da sua boca....
MALDITO ETAPA...
gaahahaha...
saudades muito grande!
BOM DIA!
hahahahah po ngm mais faiz o alien la! sacanagem =[
a evelina teve uma tentativa frustante porque a voz dela assustou a galera...
haha abraço!
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