segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Essa é do meu filho...

Após o almoço, na área de diversão de um restaurante em Valinhos...

Meu filho (2 anos nesta época) e eu estávamos brincando na grama com uma bola, quando chega um garotinho (aparentemente com a mesma idade do meu filho) e começa a se enturmar conosco. Após alguns minutos de brincadeira, resolvo perguntar o nome do menino.
A resposta veio: Auerlt! - incompreensível.
- O quê? - perguntei
- Auerlt! - ele respondeu
Como não seria possível continuar a conversa, sorri e pus-me a brincar novamente. Porém, no mesmo instante, percebo uma moça aproximando-se. O detalhe era a pose em seu andar (salto alto afundando na terra) e a arrogância no falar.
- O nome de meu filho? – disse com ar de desdém. É Alfred! – pronunciou com uma pose peculiar como se todos os segredos do universo tivessem sido desvendados naquele instante.

Como pai desatento não pude perceber que meu filho prestou grande atenção à conversa. Olhou-me então com insistência e perguntou o nome de seu amiguinho.
Instado então pelo seu olhar, disse-lhe que o garotinho chamava-se Alfred.
- Sim, Alfred – repeti.
- Não! É A – L – F – R – E – D ! - disse novamente.

Desnecessário dizer que após umas dez repetições eu aceitei qualquer coisa que meu filho balbuciou como sendo o nome do nobre menino. Percebi um certo ar de satisfação na elegante senhora após o insucesso de meu filho no pronunciamento daquele nome tão imponente e belo.

Devo aqui abrir um espaço e pedir para que as pessoas que estejam lendo este texto e que tenham seus nomes de alguma maneira mantidos em seu modo original me desculpem. Não é minha intenção depreciar qualquer nome, seja ele de onde for. Se fosse assim, o primeiro nome a ser depreciado seria o de minha mãe: Aldona! O quê? Neste momento o editor de texto sublinhou esta palavra esquisita! Vou escrever de novo: Aldona. Não é que a palavra foi sublinhada outra vez!
Calma, vou avisar o computador para ignorar este tipo de grafia...

Pois bem, para encurtar e dar o desfecho à nossa história, a cena continua no momento em que o menino tem que ir embora e sua mãe então (com ar de enfado) diz para seu filho para que ele nos dê tchau. O garoto realmente estende sua mãozinha acenando um tchau mudo...
Incitei meu filho a devolver a despedida. Porém, ele estava ainda envolvido com a brincadeira que sequer me deu bola (literalmente).
Foi quando eu lhe dei um ultimato, parando a bola com minhas mãos e dizendo: Dê tchau ao seu amiguinho!
Ele, vendo que não havia solução, acenou gritando bem forte :
- Tchau John!
O nome era Alfred e na pressa saiu John...
Bom, não preciso dizer que a nobre mãe saiu contrafeita pela troca dos estrangeirismos e por favor, não me perguntem como ou porque ele fez a troca. Não sei dizer. Mas fica aí a graça infantil em toda a sua espontaneidade.
Atualizando o calendário: Hoje, ao observar sua irmãzinha que dormia já por duas horas e não acordava por nada, ele me disse: Pai, alguém deve ter tirado a pilha dela! Ou então ela está desligada!

6 comentários:

Anônimo disse...

aiiiii que lindooooo...eu amo criança...
Beijos

Anônimo disse...

Hehehe...imagino que ele tenha puxado a espontaneidade do pai...

Anônimo disse...

HAhahahahah...
na verdade eu acho que foi vc mesmo que falou... tchau john...
hahahaahha...
amei a espontaneidade dele!
Cuidado ele é parecido com vc... pode querer te matar com um abacate...
Falando nisso... vc podia postar essa historia aqui né?
SAUDADESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Bjaooooo

Bahianoloko disse...

heueaueauhaeuheauea
a historia dos abacates...
ateh hj vc ainda num me contou a historia do metro...
heueahuaeheauheauheauehauea

Anônimo disse...

Ai, Victor, seu filho eh mto comédia! Amei o comentário q ele fez sobre a irmã! Q fofooooooooo!!!!!!!!
Bom, ele já mostrou q tem a espontaneidade do pai. Cuidado q, logo, logo, ele estará fazendo os primeiros aliens! hauhauhauha
Bjos

Unknown disse...

hauhauhauhauhahau
lembro... tah fresquinha na minha memoria essa historia e vc contando...
maravilhosooooooooooooo